O mercado exige pessoas criativas, empreendedoras e inteligentes emocionalmente, mas o sistema educacional, de escolas de educação básica às universidades, pouco permite o treino dessas habilidades. O pensar, o agir e o sentir são movimentos que precisam encontrar espaços no ambiente de estudos para que o aprendizado significativo e integral se realize. Por isso queremos levar às instituições de ensino nosso conhecimento, para que juntos, de forma co-construída, utilizando a inteligência grupal, possamos criar novos modelos de educação que favoreçam a criatividade, protagonismo e pró-atividade, concomitantemente com o fortalecimento dos vínculos de afetividade entre professores-alunos e alunos-alunos.

APRENDIZAGEM CRIATIVA

Sim, nosso cérebro é muito inteligente, e nosso corpo também! Todo processo de aprendizagem é facilitado quando há movimento e envolvimento. Por isso, quando nos reunimos com professores, procuramos gerar experiências que transmitam essa filosofia para juntos co-construirmos novas possibilidades de lecionar que favoreçam a aprendizagem integral e permanente dentro da realidade de cada instituição de ensino. Além da reflexão e construção sobre sua prática, criamos ambientes de troca e fortalecimento das relações entre o próprio corpo docente, fortalecendo os vínculos e a inteligência coletiva na busca por resultados em comum.

Educação é, sem dúvida, o tema central quando falamos de transformação pessoal ou social. O mundo evoluiu e hoje as tecnologias estão suprindo o acesso ao conteúdo formal, o que nos faz enxergar as enormes lacunas no currículo escolar (da Educação Infantil até as Universidades). Enxergamos esses espaços como tesouros do desenvolvimento, na maioria das vezes, no entanto, mal explorados. Acreditamos que não existe educação verdadeira se as necessidades sociais e emocionais não se encontrarem. Como seria o ensino da empatia, criatividade, colaboração, liderança e auto-conhecimento? Para que estamos educando? Através de nossa prática, construímos espaços lúdicos de desenvolvimento de relações mais saudáveis, alimentando a inteligência emocional (quase atrofiada pelos currículos atuais).